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São Luiz do Paraitinga

Descrição
Está localizada na Serra do Mar e é um importante destino turístico da região do Vale do Paraíba, em particular, devido ao seu Centro Histórico e festas populares. Fundado em 1769 através de um plano entregue às famílias, com desenhos do tipo de casas que deviam ser construídas para se montar a primeira vila. Tombado pelo IPHAN e Condephaat, como Patrimônio Cultural Nacional e do Estado de São Paulo respectivamente, São Luiz do Paraitinga é conhecida por seu casario, marchinhas e tradições caipiras, incluindo a Folia do Divino e o Carnaval. 

Por suas características históricas e urbanísticas, foi dividida em dois setores para efeito das ações de proteção: o principal tipo de turismo praticado na cidade é o assim denominado ‘cultural’, ou seja, o que tem como principal atrativo festas religiosas ou profanas, que têm como pano de fundo a paisagem urbana, um atrativo essencial devido à importância de seus edifícios e da estrutura urbana histórica. Um marco no desenvolvimento turístico de São Luiz do Paraitinga foi a elevação da cidade à categoria de Estância Turística do Estado de São Paulo em 2002. 
Neste processo, a cidade tornou-se conhecida por suas marchinhas, ou como a cidade do carnaval de marchinhas. Como muitas manifestações culturais populares, cada festa reúne certas características únicas. Festas como Festa do Saci e seus amigos, comemorações de santos católicos – São Sebastião, São Benedito etc. –, Festa do Divino Espírito Santo (onde ocorre a Folia do Divino), entre outras e durante o ano, são emblemáticas de São Luiz do Paraitinga para os seus habitantes e visitantes. O Carnaval das Marchinhas mostra a reelaboração de elementos da cultura caipira, assim como a Festa do Divino do Espírito Santo, que são os eventos mais importantes da cidade (ALLUCCI: 2015, p.20).
O carnaval, tão essencial para a região, foi proibido pela Igreja Católica por 60 anos, entre 1920 a 1980. Retomado em 1981, desenvolveu aspectos diversos e atraentes, como descreve Alluci, com clareza: 
“comemorado com fantasias imaginativas de chita, latinhas, lençóis, fitas, máscaras artesanais, cartolas, mas, principalmente, com marchinhas próprias cantadas por todos, compostas pelos luizenses, repletas de histórias locais e a dose de malícia necessária à ocasião” (ibidem, p.29).

Cada bloco representa uma temática principal – com marchinhas e coreografias próprias – apresentando personagens imaginados e reais, que variavam, por exemplo, entre Saci e Lobisomem, motoristas de ônibus, como seu Barbosa (Figura 2). As marchinhas eram compostas pelos próprios luizenses – não apenas músicos –, que continham em seus elementos, além da cultura caipira, narrativas folclóricas, religiosas, fatos e histórias locais.

Figura 2. Boneco do Seu Barbosa, Carnaval de São Luiz do Paraitinga. Foto: Jerry Rodriguez (ALLUCCI, 2015)

Apesar da animação da festa, os luizenses criticam a falta de infraestrutura da cidade e de planejamento para o Carnaval, que chega a reunir 40.000 pessoas (cinco vezes mais que seus habitantes). Faltam, segundo eles, mão-de-obra e incentivos financeiros (créditos) para a construção de novas pousadas, restaurantes e comércio. (ALLUCCI, 2015)

Preservação e uso
Historicamente, os portugueses com suas construções se beneficiaram do ambiente natural construindo as casas nas encostas dos morros e, principalmente, junto às margens do rio Paraitinga cuja água era essencial para a vida cotidiana. A partir do tombamento, abrindo-se o caminho para a preservação. O tombamento pelo CONDEPHAAT, em 1980, abre caminho para a melhoria das condições de vida na cidade, que se voltou para o turismo. (Santos, 2006)
Segundo alguns moradores, o tombamento feito em 1980 teve alguns impactos no cotidiano de São Luiz do Paraitinga. Mas apesar para moradores como Judas Tadeu, 61 anos, a destruição do patrimônio local não cessou. Ela continua presente no cotidiano local:
“(...) mudou muita coisa, já se perdeu uma serie de imóveis, derrubados pela própria Prefeitura, pelos próprios proprietários, o casarão do Zé do Cenor, o antigo Hotel Central (Figura 3) ali onde hoje é a loja do Juvenal, ali derrubaram e fizeram aquilo que está lá (...) a antiga Cadeia também foi derrubada (...)”.
Figura 3. Casa na Rua Cel. Domingues de Castro (já desaparecida) onde funcionava em 1931 o Hotel Central. Todos os vãos têm verga em arco-conopial, com exceção do pórtico, em arco-pleno. Fonte: Santos, 2006, 65. Dossiê IPHAN.

Já para Monsenhor Tarcisio de Castro Moura, 89 anos, houve mudanças na cidade. O morador alega as péssimas condições financeiras da população, sendo um dos maiores problemas da má preservação dos imóveis locais causados por “falta de instrução” da população local. Para ele:
“(...) deixaram cair muitas casas aí, os proprietários foram embora, uns faleceram, não importa, essa casa está muito velha vamos derrubar. (...) é falta de conhecimento das coisas, falta de instrução do povo. (...) essa falta de instrução dificulta muito a preservação de qualquer coisa. (...) eu vejo com muita dor de coração o desplante do pessoal, derrubaram aqui, derrubaram ali e modificaram tudo, coitadinha da Rua Barão (...)”. 

Desta forma, as intervenções feitas em São Luiz do Paraitinga, em prol ou contra a preservação, demonstram que o conflito entre usar e preservar o patrimônio está presente até mesmo entre os moradores, esquecendo-se do principal desafio que é usar sem destruir. O poder público, por meio das intervenções realizadas, não estimula o visitante a sair do Centro Histórico para conhecer o restante da cidade. Assim, evita o contato com a ineficiente coleta de lixo, com a carência em serviços de coleta de água e de esgotos, com a ocupação desordenada, enfim, com os inúmeros problemas urbanos (Santos, 2006). Assim, cria-se uma imagem positiva do município a partir do Centro Histórico, como um lugar de celebrações e diversão. 

Para que isto seja repensado e melhorado, é necessário um planejamento urbano eficiente e um plano diretor ativo. A ausência destes mecanismos, como relatado pelos moradores, pode descaracterizar o patrimônio local e impossibilitar a implantação desta importante atividade econômica. Como salientado por Francisco de Oliveira (OLIVEIRA, 2002), por meio de discursos, os administradores públicos tendem a desvirtuar o exercício da cidadania, procurando esconder os conflitos existentes, como ocorre em São Luiz do Paraitinga, onde se retiram a população desfavorecida e os edifícios mais deteriorados através de intervenções pontuais:
“O desenvolvimento local tende a substituir a cidadania, tende a ser utilizado como sinônimo de cooperação, de negociação, de completa convergência de interesses, de apaziguamento do conflito. O desenvolvimento local, em muitas versões, é o novo nome do público não-estatal, essa confusão semântica proposital bresseriana. Tomemos o caso das novas revitalizações dos centros históricos, que está na moda. Qualquer revitalização, cujo nome já trai seu significado, pois quer dizer que, antes, ali não havia vida, significa apenas o deslocamento do conflito, não sua resolução.” (p.24, OLIVEIRA, 2002)

Em suma, o crescimento do turismo em São Luiz do Paraitinga levanta duas questões. A primeira é que o turismo contribui para a conservação da paisagem e do patrimônio da cidade, pois ele é um dos principais recursos econômicos da cidade; a segunda é que a adequação da paisagem para o turismo provoca impactos negativos neste ambiente, fato que pode comprometer a qualidade ambiental do Centro Histórico (Castro, 2008). 

Enchentes
No primeiro dia de 2010, São Luiz do Paraitinga foi atingido pela maior inundação de sua história. As águas do rio Paraitinga subiram aproximadamente doze metros acima de seu leito habitual, causando a destruição de grande parte do patrimônio histórico arquitetônico e causando diversos prejuízos à população. A enchente atingiu, principalmente, o centro histórico, conhecido por possuir o maior conjunto de casarões do século XIX do Estado de São Paulo - 18 arruinados e 65 sofreram algum tipo de agravo. 

Figura 4. São Luiz do Paraitinga, pós-desastre. Foto: Lucas Lacaz Ruiz. 
Segundo Santos (2015), 
“O processo de reconstrução da cidade foi marcado por ter a cultura local como protagonista que, em diversas situações obrigou o poder público e os órgãos de preservação do patrimônio histórico a reverem projetos pré-concebidos e contemplar a identidade local como objetivo primordial”. 

Além dos danos aos edifícios, João R. C. C. dos Santos cita em sua tese de doutorado, que de acordo com “Avaliação de Danos – AVADAN (formulário de avaliação de danos), (...) 5.050 pessoas ficaram desalojadas, 95 desabrigadas e cerca de 11.000, entre essas luizienses e visitantes, foram afetadas pelas enchentes.” (p.87). Mesmo com a população atenta às enchentes frequentes por sua proximidade com o Rio Paraitinga, a cidade não estava preparada para fazer escoar tamanha quantidade de água. Neste período, pós-desastre, o Jornal da Reconstrução – criado pela cooperação entre várias instituições e pesquisadores, com objetivo de informar a população local sobre os detalhes da tragédia – revela que estes estiveram ligados a problemas ambientais, principalmente a falta de vegetação ciliar do rio Paraitinga, a impermeabilização do solo feita pela prefeitura, a ocupação de áreas de inundação do curso d’água em tempos de chuva, entre outros.
Apesar das estratégias pós-desastre serem inexistentes na maioria dos municípios brasileiros, assim como São Luiz do Paraitinga, a população trabalhou em conjunto nas primeiras urgências quase sem esperar pela ajuda estatal. A recuperação da cidade teve ajuda também de especialistas da UNESP, UNITAU, USP, que acompanharam o dia a dia no momento em que a população estava desorientada e em crise, desfazendo boatos e colaborando com a organização.
Logo após a catástrofe, a cidade tornou-se palco de destaque, fazendo com que intelectuais, mídia, políticos e moradores clamassem pela necessidade, urgente, de se reerguer um dos maiores patrimônios culturais do Estado de São Paulo. Desta forma, o turismo foi utilizado como estratégia de reconstrução. Para tanto, criou-se um programa denominado “Canteiro Aberto”, com o objetivo de dinamizar a economia local a partir do incentivo ao acompanhamento e realização de visitas técnicas das obras e ações de reconstrução do patrimônio arquitetônico. 
Ademais, com a participação dos atingidos nas estratégias de recuperação, fortaleceu-se o sentimento de pertencimento. As raízes históricas foram, ao mesmo tempo, submergidas e fortalecidas, apoiando-se na cultura popular. Sendo assim, decidiu-se coletivamente manter o calendário festivo de 2010, que se tornou essencial nos processos de superação do trauma pela cidade.
Contudo, deve-se fazer um adendo. Se, por um lado, os tombamentos pelo Condephaat e pelo Iphan permitiram a obtenção de recursos para a reconstituição do centro histórico, por outro, dificultou o processo de efetiva construção da cidade devido às exigências decorrentes de sua proteção (burocracia) enquanto patrimônio pelo Estado (Santos, 2015). Assim, a reconstrução do Centro Histórico deu origem a uma paisagem ambígua, de ruínas, casarões reconstituídos e novos edifícios.
São Luiz do Paraitinga, São Paulo
Figura 5. Foto de Nana Vieira, O divino em festa, 2008
Mesmo após a catástrofe, São Luiz do Paraitinga continua viva na memória de seus moradores, e nas lembranças daquelas que por lá passaram, seja pelo carnaval, pelas marchinhas, pela história. Um marco do patrimônio histórico no Brasil, e um exemplo de reconstrução, que traz em seus casarões a força do renascer.
Finalizamos com a voz de Ditão Virgilio, contador de histórias luizense: “Um a um que ajudou, venha nos dar as mãos. Que muita coisa sobrou. Nossa cultura está viva, essa água não levo.”

Festas populares e turismo
O turismo formou-se em São Luiz do Paratinga de forma não planejada, por volta de 1980, quando a visitação da cidade foi intensificada por viajantes apreciadores da cultura de seus habitantes. Dois fatos marcam a transformação da cidade desde 1980: o resgate do carnaval de rua, em 1981, e o tombamento do Centro histórico pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado), em 1982 (Castro, 2008).

São Luiz do Paraitinga: Centro Histórico e festas populares
Agentes locais: Habitantes da cidade, turistas, autoridades locais e pesquisadores da região. Destacam-se AMI-SLP (Associação dos Amigos para a Reconstrução e Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de São Luiz do Paraitinga http://www.amisaoluiz.org.br; Instituto Elpídio dos Santos; Instituição Akarui (http://www.akarui.org.br/instituicao

Proteção oficial
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Tombado dia 10 de dezembro de 2010. Cerca de 450 imóveis, numa área superior a 6,5 milhões de metros. http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/3150. Monumentos e espaços públicos tombados: “Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Igreja Matriz de São Luiz de Tolosa, Capela de Nossa Senhora das Mercês, Grupo Escolar, Hospital da Santa Casa de Misericórdia, Casa natal de Oswaldo Cruz, antiga Cadeia e Fórum, e o Mercado Público; as ruas Coronel Manoel Bento, Coronel Domingues de Castro, Dr. Oswaldo Cruz, Monsenhor Ignácio Gióia, do Carvalho; os largos da Igreja de Nossa Senhora das Mercês e da Igreja do Rosário; e a Praça da Matriz. http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/294


CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo.
“A cidade tem o maior número de casas térreas e sobrados tombados pelo CONDEPHAAT no Estado de São Paulo e recentemente pelo IPHAN. São aproximadamente 450 imóveis declarados de interesse paisagístico. Os exemplares mais significativos são os sobrados que formam o núcleo histórico da praça principal, as igrejas das Mercês (1.814) e Matriz(1.840), Mercado Municipal (1.885), prédios com vergas em estilo mourisco e a casa onde nasceu o cientista Dr. Oswaldo Cruz, construída em 1.835. Na zona rural ainda restam algumas imponentes sedes de fazendas, construídas no chamado “estilo cafeeiro paulista”. São Luiz do Paraitinga é a cidade paulista que melhor conservou o patrimônio arquitetônico, suas tradições, festas populares, enfim toda a cultura do passado.” 

Centro histórico. Número do Processo: 22066/82. Resolução de Tombamento: Resolução 55 de 13/05/1982. Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 200, p. 51, 18/08/1982. Publicação do Diário Oficial: http://condephaat.sp.gov.br/benstombados/centro-historico-de-sao-luis-do-paraitinga/

Sobrado na praça Oswaldo Cruz. Número do Processo: 21603/81. Resolução de Tombamento: Resolução 30 de 05/08/1981. Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 104, p. 14, 06/05/1975. Publicação do Diário Oficial: http://condephaat.sp.gov.br/benstombados/sobrado-na-praca-oswaldo-cruz/

Capela Nossa Senhora das Mercês. Número do Processo: 21731/81. Resolução de Tombamento: Resolução 37 de 28/09/1981. Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 155, p. 28, s.d. Publicação do Diário Oficial: http://condephaat.sp.gov.br/benstombados/capela-nossa-senhora-das-merces/

Fontes 

ALLUCCI, Renata Rendelucci. Renata Rendelucci Allucci. Carnaval de São Luiz do Paraitinga: Conflito entre isolamento e abertura da cidade. PUC, 2015. São Paulo. Dissertacao de Mestrado.

CASTRO, A. M. Caracterização dos impactos provocados pelo turismo na paisagem urbana do centro histórico de São Luiz do Paraitinga-SP, entre 2002 e 2007. 2008. 154 f. Taubaté: UNITAU, 2008.

CONDEPHAAT Área envoltória de São Luiz do Paraitinga - centro - São Luís do Paraitinga-SP número do Processo: 22066/82 resolução de Tombamento: Resolução 55, de 13/05/1982 publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 28/05/1982, p. 21 a 24 livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 200, p. 51, 18/08/1982

IPHAN Conjunto histórico e paisagístico de São Luiz do Paraitinga - São Luís do Paraitinga/SP número do Processo: 1590-T-10 livro histórico: Nº inscr. 612, vol. 3, f. 051-053, 05/12/2012 livro Arq./Etn./Psq.: Nº inscr. 161, vol. 2, f. 074-075, 05/12/2012; 

SANTOS, Carlos Murilo Prado et al. O reencantamento das cidades: tempo e espaço na memória do patrimônio cultural de São Luiz do Paraitinga/SP. 2006.

SANTOS, João Rafael Coelho Cursino dos. A cultura como protagonista do processo de reconstrução da cidade de São Luiz do Paraitinga/SP. 2015. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

OLIVEIRA, Francisco de. Aproximações ao Enigma: que quer dizer desenvolvimento local? In: SPINK, Peter; BAVA, Sílvio Cáccia. ; PAULICS, Veronika. Novos contornos da gestão local: conceitos em construção. São Paulo: Polis/Programa gestão Pública e Cidadania, pp. 11-31, 2002.

Jornal da Reconstrução, ano 1, número 1, 1ª quinzena de março de 2010.

Saiba mais:

Vídeos:
http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/jornal-vanguarda/videos/v/turistas-passam-o-carnaval-em-sao-luiz-do-paraitinga/5689203/;
https://www.youtube.com/watch?v=YiCXL3qcwtM;
https://videos.band.uol.com.br/15155190/historia-de-sao-luiz-do-paraitinga-e-contada-em-livro.html

Livros: 

VIEIRA, Nana (Org.). O Divino em Festa. 01ed. São Paulo: Terra Virgem, 2008.
“O livro O Divino em Festa - São Luiz do Paraitinga, da fotógrafa Nana Vieira, traz um acervo visual inédito da festa do Divino num dos últimos redutos caipiras do estado de São Paulo, a cidade de São Luiz do Paraitinga. O sentimento dessa festa está traduzido em uma seleção de 90 belas imagens, que retratam cantos, danças, rezas, cores e sensações, em uma linguagem que remete ao próprio colorido e vivacidade da festa. A obra traz uma riqueza cultural e visual para ser compartilhada com todos aqueles que valorizam a beleza de nossa história e a força da nossa identidade. Dois dos mais famosos cidadãos luizenses, Suzana Salles e Aziz Nacib Ab’Saber, enriquecem o livro com textos introdutórios”.

SILVA, D. L.; VIEIRA, M. A. F. A. São Luiz do Paraitinga, sem rabo e sem chifre: a evolução do carnaval das marchinhas na terra de Juca Teles do Sertão das Cotias. São Paulo: Edição do Autor, 2012.
“Situada no Vale do Paraíba paulista, a Estância Turística de São Luiz do Paraitinga é uma cidade que possui um patrimônio arquitetônico colonial, herdado do período cafeeiro naquela região e tombado pelo Condephaat. É rica em tradições culturais, folclóricas, musicais e religiosas que são cultivadas durante o ano todo por seu povo de grande espírito festivo. Esta edição é o resultado de pesquisa espontânea idealizada em 2006, em busca de entendimentos acerca do universo luizense, especialmente quanto à folia carnavalesca ali ressurgida no início da década de 1980. Pequenas histórias contadas por moradores que atuaram na volta do carnaval na cidade tentam explicar a proibição dessa festa no início do século passado. O conteúdo do livro não apresenta uma pesquisa de caráter acadêmico, mas sim um trabalho autoral fundamentado em mais de vinte anos de convivência e observação, tanto do cotidiano como das atividades festivas realizadas na cidade”. 

Veja também neste site

Festa de São Sebastião
Festa de São Benedito
Folia do Divino Espírito Santo


Edição
Antonio Arantes, editor


Pesquisa e texto 

Carla Eduarda Franco de Lima (RA: 168569)
Curso de Ciências Econômicas, IE - Unicamp

Pedro Moisés Andrade dos Santos (RA: 223446)
Curso de Graduação em Ciências Sociais, IFCH – Unicamp


Revisão

Revisão Maíra Baccarelli (RA:149309)
Curso de Graduação em Letras, IEL – Unicamp
Seção: Glossário

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